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CRIAÇÃO
UNALOME é um símbolo budista que representa a jornada do despertar, do autoconhecimento.
A dramaturgia do espetáculo tem como bases o símbolo em si, o livro "Mulheres que correm com os lobos" de Clarissa Pinkola Estés e a reflexão acerca dos obstáculos e situações limitantes em que se encontra a mulher contemporânea. Sua busca pela auto-cura e seu processo de emancipação.
A opressão que a mulher vive na sociedade, os relacionamentos abusivos e a apresentação de mulheres reais (não idealizadas) são substratos que se traduzem em cenas que exploram o sensível, os conflitos internos, os sentimentos, as sensações.



O espetáculo surgiu a partir da pesquisa artística das integrantes do Coletivo Ao Vento, contemplado com o FAC, Fundo de Apoio à Cultura. O Coletivo Ao Vento é um grupo multiartístico de mulheres que tem como principal meio de expressão o circo.
O espetáculo Unalome vem dessa força feminina reunida na idealização de um projeto cujo tema toca diretamente as integrantes e que coadunou-se em impulso expressivo inicial do Coletivo ao passo que representa aspectos da identidade comum às suas integrantes.
Saiba mais sobre o Coletivo Ao Vento clicando na imagem.

O símbolo foi um mapa que orientou a criação da linha dramatúrgica. A trilha de Unalome representa o caminho budista que vai do caos ao nirvana.
Unindo essa pista às bases de análise Junguiana presentes no livro de Clarissa P. Estés, foi possível equalizar os conflitos e níveis de tensão adequados a cada momento do percurso.
As histórias pessoais das intérpretes, e o potencial narrativo das técnicas circenses desenvolvidas por cada uma delas, completaram o tripé em que se fundamenta a dramaturgia.


Caderno da diretora Nara Faria

A opção da direção pelo uso da linguagem do teatro de sombras materializa a ideia junguiana de sombra enquanto um ou mais aspectos escondidos ou renegados da psique humana.
Essa ideia se uniu ao pensamento budista da busca pela iluminação, pelo tornar-se consciente.
A sombra, segundo Carl Jung, traz aspectos desconhecidos e potencialmente assustadores, que podem se tornar destrutivos se não forem trazidos à luz da consciência.


O mímico Miquéias Paz brindou as intérpretes com um workshop de mímica, trazendo maiores possibilidades imaginativas às técnicas de malabarismo.




O coreógrafo do espetáculo, Iago Gabriel, acompanhou todo o processo de criação e auxiliou o elenco a incorporar maior consciência e fluidez ao movimento corporal.
A vontade de um cenário vivo, que passasse pela jornada de transformação assim como as personagens, faz referência às modificações externas e ambientais que acontecem, seja como consequência, seja como causa, das transformações internas, pessoais.
A criação da maquete das principais estruturas do cenário - os biombos móveis - pelo cenógrafo Bernardo Ouro Preto permitiu que a diretora experimentasse suas possibilidades ainda durante a fase de construção. Nesta fase também foram criadas as primeiras concepções da iluminação de cada cena.








O conceito do figurino se baseia na sobreposição de camadas, como camadas da personalidade que vão se revelando no processo de autoconhecimento. O estilo é próximo do cotidiano e reflete tanto as preferências e particularidades das integrantes do elenco quanto as necessidades e limitações presentes nas técnicas corporais que cada uma desenvolve em cena.
Outro fator levado em consideração é a silhueta criada pelos tecidos nas cenas realizadas por meio de sombras.
A paleta de cor de Unalome é amadeirada, indo do vermelho ao marrom, trazendo a ideia de conexão entre o feminino e a Terra.

A trilha sonora original foi composta por Daniel Carvalho com base em sonoridades brasileiras, em instrumentos como a viola caipira e a rabeca. A partir dessa base, uma das buscas foi por não delimitar espacialmente ou temporalmente a ambientação do espetáculo.
Um desafio cronometrado cena a cena, para a criação dos climas específicos de cada momento e do fio condutor do espetáculo, que apresenta raros momentos de silêncio.

OUÇA AQUI A FAIXA 01 DA TRILHA SONORA DE UNALOME
Concepção do figurino por Silza Freire com base em imagens trazidas como referências pela direção.

O iluminador Manu Queiroz esteve presente em vários ensaios do processo de criação.
A luz de Unalome também fica, literalmente, nas mãos do elenco durante as cenas em sombra.
UNALOME estreou em 10 de agosto de 2017 no Teatro Sesc Garagem




Fotos da montagem de estreia



A identidade visual de Unalome foi criada por Maíra Guimarães


